sexta-feira, 26 de junho de 2015

E aí, qual a boa do final de semana?

Sexta a Domingo

Espanha


França


Austrália


Sexta

Rio de Janeiro/RJ



Sábado

Cachoeiro do Itapemirim/ES



Rio de Janeiro/RJ


Ipueiras/CE


Rio Claro/SP



Domingo

Duque de Caxias/RJ

sexta-feira, 29 de maio de 2015

E aí, qual a boa do final de semana?

Sexta a Sábado

São Paulo/SP


Salvador/BA
Sábado

Barra do Piraí/RJ



Domingo

São Gonçalo/RJ




Rio de Janeiro/RJ



sexta-feira, 22 de maio de 2015

E aí, qual a boa do final de semana?

Sexta a Domingo

Bebedouro/SP



Sexta e Sábado

Araruama/RJ



França



Sexta-Feira

Porto Alegre/RS


Sábado

São Paulo/SP



São Vicente/SP



Domingo

Rio Grande do Sul/RS




terça-feira, 19 de maio de 2015

Cativeiro Carioca é lançado no Rio



O historiador e capoeirista, Gabriel Siqueira lançou no último dia 13 de maio o livro Cativeiro Carioca. Aos 26 anos, Tucano Afro, como é conhecido nas rodas de capoeira, traz em sua obra mais do que uma pesquisa relativa ao pós abolição, mas uma reflexão sobre o passado e suas implicações no presente.
O lançamento ocorreu na capela ecumênica da UERJ, com a presença de vários mestres e, como era de se esperar, uma boa roda de capoeira.
Conversamos com o autor para saber um pouco mais sobre esse trabalho e o resultado você confere agora.

Você lançou no último dia 13 o livro "Cativeiro Carioca - Memórias da Perseguição aos capoeiras nas ruas do Rio de Janeiro". Imagino que a data não tenha sido coincidência, né?

A data foi proposital, não só por conta dos 127 anos da Abolição, mas por nas religiões afro-brasileiras dia de Preto Velho. Além destes motivos simbólicos, é também uma proposta de rediscutirmos a data da extinção da escravidão no país. Deste modo, desmistificar a importância da Princesa Isabel, construindo uma narrativa que evidencie o papel histórico dos negros escravos ou não na resistência e luta pela liberdade.  Por fim, neste contexto, lançar um livro que é também um ensaio sobre a capoeira como luta popular brasileira ontem e hoje, fatos e histórias importantes na construção de uma identidade brasileira e carioca. O livro também visa contribuir na construção do “lado negro” da história do Rio de Janeiro 450 anos

Vamos começar do início, qual a sua relação com a Capoeira e a cultura negra de um modo geral?

Minha história pessoal assim como a da capoeira se misturam com a história do país, ao passo que somos o segundo maior país em presença de negros no mundo, perdendo apenas para a Nigéria.  Ou seja, todos nós brasileiros somos sangue daqueles negros supliciados, conforme disse o professor Darcy Ribeiro. A minha história neste livro começa com meu avô Octávio Gomes nascido em 1889, após abolição, porém filho da negra quituteira Maria Cândida com um português comerciante. A minha relação com a capoeira também se inicia aos 8 anos de idade, aprendi a ler e escrever e jogar capoeira, três coisas sem as quais eu nada seria. Na escola onde estudei comecei capoeira sem jeito nenhum, desengonçado, mas muito feliz com a Mestre Sheila Capoeira no Grupo Capoeira Brasil. Como todo brasileiro, algumas dificuldades não me permitiram treinar, porém nunca me afastei totalmente. A mestre Sheila fundou sua companhia cultural de capoeira, mas pelos diversos compromissos(A mestre é também professora da Rede Pública) fez com que ela não pudesse prosseguir com aulas de capoeira para adultos, e por isso, atualmente, treino com a Contramestre Cris no grupo Senzala. Por fim, a relação com a capoeira e com a cultura popular negra são parte da minha totalidade, da minha identidade. Ou seja, a capoeira e a cultura popular constroem minha identidade social, política, racial, política, espiritual.     

Qual sua formação acadêmica?

Sou formado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), nesta mesma instituição faço mestrado no Programa de Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH). Sou pesquisador do Núcleo de Estudo das Américas (NECLEAS), onde realizei a maior parte das pesquisas que constroem este livro.


O Mestre Toni Vargas escreveu a contracapa do livro. Por que o escolheu?

Considero o Mestre Toni Vargas o maior capoeirista do século XXI, mesmo tendo sido formado corda vermelha do grupo Senzala há exatos 30 anos, o Mestre Toni é um capoeirista de novo tipo, um mandingueiro do terceiro milênio. Tenho imenso orgulho do fato do Mestre ter aceitado meu convite e escrito uma contracapa que significou uma benção do mestre para minha obra.
Seu axé, suas músicas, seus embalo estão presentes neste novo milênio com a força ancestral, mas produzindo e pensando a capoeira do amanhã. Muitas das suas músicas e poesias embalaram minha reflexão sobre os temas da capoeira quando eu ainda nem era historiador. O mestre foi convidado para escrever a contracapa do meu livro para que eu pudesse mostrar que minha formação não é puramente acadêmica, isto é, sou fruto de uma formação acadêmica e popular, da malandragem e da erudição, a universidade e da rua. Neste sentido, escolhi convidar duas referências intelectuais que tenho na academia que são as professoras Maria Teresa Toríbio (Titular de história da América da UERJ) que escreveu o prefácio da obra e participante na orelha do livro a professora Renata Moraes (Professora de Brasil - Adjunta do Departamento de História da UERJ); mais duas referências da capoeira que são a Mestre Sheila Capoeira na apresentação e o Mestre Toni Vargas que fez a linda contracapa.   

O que o capoeirista pode esperar do livro?

O livro é uma contribuição com a capoeira. Costumo dizer que é uma pequena contribuição com nossa cultura e arte secular, porém os mestres me alertaram do seguinte: A capoeira sempre foi feita de pequenas contribuições que, para a capoeira, são apenas contribuições, nem grandes, nem pequenas. Acredito que o livro foi feito para que pudéssemos refletir sobre um momento crucial para a história da capoeira, aquele entre 1888 e 1930 que significou a quase destruição da capoeira carioca e consequentemente do país todo. Alguém já imaginou o Brasil sem a capoeira? Pois é, o livro mostra que isso quase aconteceu, aliás, o Estado brasileiro desde o Império e mais ainda na República decidiu que tinha que destruir a capoeira, já que ela dava um enorme poder aos negros escravizados e os egressos do cativeiro, ou seja, o poder de lutar pela sua própria existência e destino. São analisados processos crimes de capoeiristas do período, assim como leis, artigos de juristas, delegados e políticos da época que se preocupavam o chamado “perigo interno” que eram os 2/3 da população carioca de negros e pardos egressos do cativeiro e seus descendentes. A república começa com um Código Penal (1890), e só realiza uma Constituinte (1891) no ano seguinte. Esta é a outra parte da história da cidade do Rio de Janeiro que se transformou em um grande cativeiro onde negros e mulatos, principalmente capoeiristas, eram vigiados, cercados, presos e oprimidos. A polícia fundada por D. João VI cumpriu e cumpre seu papel histórico de feitoria estatal e tornou a cidade um enorme cativeiro para escravos e libertos negros e/ou pobres mesmo após abolição.
A capoeira não é uma parte particular da cultura popular brasileira, é uma tradição rebelde que também foi criminalizada, assim como as culturas de terreiro. 

Para adquirir o livro é preciso entrar em contato com o autor:

Email: gabrielsiqueira19@hotmail.com
Facebook: http://www.facebook.com/gabrielsiqueira19

Fotos: Arquivo pessoal

sexta-feira, 15 de maio de 2015

E aí, qual a boa do final de semana?

Quinta a Sábado

Peru


Sábado

São Gonçalo/RJ


Embu das Artes

Sábado e Domingo

Matinhos/PR


Alemanha


Jurema/PE



Domingo

Rio de Janeiro/RJ



São Paulo/SP





sexta-feira, 10 de abril de 2015

domingo, 5 de abril de 2015

Entrevista

Mestre Ron
Raízes de Vila Nova


Ronaldo Alves Santos nasceu em 04 de março de 1963, hoje possui 52 anos. Mudou-se pra Santos com cerca de 7 anos. O pai era pescador e trabalhava em uma tecelagem em Neópolis, interior do Sergipe. A família era grande e a condição financeira era pouca, com a mudança de alguns parente para Santos, a família resolveu tentar uma vida melhor na cidade. Com um talento indiscutível para a confecção de instrumentos, Mestre Ron é nosso entrevistado de hoje.
*A entrevista a seguir foi realizada em Março de 2015 e é inédita e exclusiva do Blog Capoeira de Toda Maneira
(Maíra Gomes) - Como foi seu início na Capoeira?

(Mestre Ron) - Eu moro na zona noroeste da cidade de Santos, fui a praia um dia e vi uma roda. Na verdade eu acabei ficando assustado, porque eu era muito novo ainda, tinha uns 12, 13 anos e fiquei assustado porque vi uns caras muito grandes jogando capoeira. Vi umas pernadas muito fortes e aquilo ali acabou me assustando. Passou algum tempo, conheci um amigo que era contramestre, o Marinheiro, irmão do Mestre Bandeira, e meu irmão acabou indo treinar com ele. Eu ia acompanhar e acabou que meu irmão saiu e eu fiquei treinando e foi meu início na capoeira na ASCAB, Associação Santista de Capoeira Areia Branca.



(Maíra Gomes) - Conte um pouco da sua caminhada até a fundação do seu grupo, Raízes de Vila Nova:

(Mestre Ron) - Eu treinei durante 10 anos nesse mesmo grupo, com o Contramestre marinheiro e depois com o Mestre Bandeira. Passou um tempo, acabei me desentendendo com o Mestre Bandeira. Fui embora de Santos pra morar em Sergipe que é a minha naturalidade. Lá, na necessidade de treinar, que eu gostava muito, acabei montando meu trabalho. Hoje todo mundo que se desentende com o seu mestre e monta trabalho. Eu comecei na verdade na necessidade de treinar, porque não tinha ninguém, na minha cidade não tinha capoeira. Eu acabei sendo pioneiro, isso em 1991.



(Maíra Gomes) - Por que Raízes de Vila Nova?

(Mestre Ron) - O nome Raízes de Vila Nova é uma homenagem a minha cidade, Neópolis, que até a década de 1970 era conhecida como Vila Nova. O nome do grupo soava estranho pra muita gente, mas hoje não soa estranho, hoje estamos trabalhando firme em alguns lugares aí do Brasil.



(Maíra Gomes) - Como foi a sua formatura de mestre?

(Mestre Ron) - A minha formatura não foi uma cerimônia muito grande. Eu tive a surpresa de receber a corda em 2001, do Mestre Carvoeiro, que era um cara que treinava junto comigo, mestre na ASCAB . Quando eu peguei essa corda já tinha meu trabalho estabelecido. Já tinha voltado pra Santos e acabou que no aniversário dele, ele me chamou diante de todo mundo lá e acabou me dando essa corda. Já existia uma cobrança grande da comunidade para que eu pegasse a corda de mestre, pela postura, pela minha condição, tempo e tal. Mas foi uma coisa que eu não esperava.



(Maíra Gomes) - Como o senhor começou a trabalhar com instrumento musical?

(Mestre Ron) - Já treinando com o Mestre Bandeira eu tinha a curiosidade de fazer instrumentos. Naquele tempo, só se via berimbau de bambu em Santos, eu ia muito para alguns sítios lá na região e comecei a trazer esses bambus e fazendo alguns berimbaus. Quando eu ia pra Sergipe, sempre vou todos os anos, eu trazia cabaça e peguei gosto.



(Maíra Gomes) - Mas alguém te ensinou?

(Mestre Ron) - Não, berimbau foi uma iniciativa minha. Caxixi eu aprendi desmanchando para ver como fazia e o resto dos instrumentos foi tudo curiosidade. Salvo o atabaque, que eu levei um amigo meu de Sergipe, o Acauã, para dar um curso em Santos. E na verdade eu achei q ia bombar o curso, que todo mundo ia fazer inscrição e acabei gastando um dinheiro muito grande pra trazer o Acauã e na verdade tiveram quatro alunos que foram fazer esse curso de atabaque. E pra mim foi ótimo porque ninguém aprendeu, eu aprendi e sou o único que faz atabaque em Santos e vendo, reformo.



(Maíra Gomes) – O senhor trabalha somente com Capoeira?

(Mester Ron) - Eu sou jornalista na área de reportagem cinematográfica, mas abdiquei disso pra viver simplesmente da confecção de instrumentos.



(Maíra Gomes) - A musicalidade é sua parte favorita na capoeira?

(Mestre Ron) - Eu não vejo assim. Eu gosto muito de tocar, cantar, sou apaixonado por berimbau, mas o jogo da Capoeira pra mim é muito importante.



(Maíra Gomes) - O que você pensa que deveria ser diferente no mundo da Capoeira?

(Mestre Ron) - Hoje a gente tem muito mais opção de mestre, de escolhas e as pessoas acabam sempre optando pela escolha errada. Essas saídas de grupo, essa coisa de estar aqui, estar ali, isso me incomoda muito. Eu vim de um trabalho mais ou menos assim, mas motivado pela necessidade de treinar capoeira, não tinha a quem recorrer. Eu estava no interior de Sergipe, num lugar que ninguém conhecia a Capoeira e precisava treinar.



(Maíra Gomes) - O senhor acha que já chegou com o seu grupo onde queria chegar?

(Mestre Ron) - Eu já passei de onde eu esperava. A gente tem um trabalho pequeno, mas é um trabalho concreto, a gente tem uma base. Mas não só em termos de grupo, eu já cheguei além do que eu imaginava chegar com a Capoeira. Jamais esperava ter ido conhecer a Europa, a Capoeira me levou. Jamais esperava ter feito os eventos que eu tenho feito, trazendo 12, 13 estados do país na minha casa. Se eu tivesse que parar hoje, coisa que jamais vai acontecer, eu estaria super satisfeito, porque com ela eu fui além do que eu esperava.



(Maíra Gomes) - O senhor é casado, tem filhos?

(Mestre Ron) - Sim, sou casado e tenho 3 filhos.



(Maíra Gomes) - Todos capoeiristas?

(Mestre Ron) - Não, nenhum capoeirista. Isso me incomoda, mas eu não quero forçar meu filho a jogar capoeira. Eu quero que ele sinta a Capoeira como eu senti. Tem um agora que está retornando. Tem uma menina, que é a do meio e tem o mais velho que treinou, mas parou e agora o mais novo tinha parado, tava treinando bem, parou e agora tá retornando. Tô feliz com ele!



(Maíra Gomes) - Quem são seus ídolos?

(Mestre Ron) - Tem muita gente que não tem nem um status tão grande na capoeira e que eu sou fã. Eu prefiro não citar nomes. Pela conduta, pelo desempenho, pelo trabalho, pela humildade.



(Maíra Gomes) - O que faz um mestre de capoeira?

(Mestre Ron) - As pessoa vêm o mestre de capoeira pelas pernadas. Eu vejo nas pernadas o mínimo para um mestre de capoeira. Ele tem seu auge com as pernadas e chega um certo momento que é a administração, saber lidar com o aluno, as condutas dentro dos jogos, as condutas fora dos jogos, o caráter, tudo isso faz com que a pessoa se fortaleça como mestre. O reconhecimento de quem está ao lado, das comunidades. A imposição é uma coisa muito chata, tem gente que coloca uma graduação na cintura e diz “sou mestre de capoeira”, a graduação não faz ninguém mestre, o tempo faz mestre, as experiências na vida. As quedas que a vida te dá te fazem avaliar as coisas.



(Maíra Gomes) - O que falta para a Capoeira conquistar?

(Mestre Ron) - A Capoeira precisa de mais credibilidade. Mas os trabalhos estão sendo feitos, tem muita gente trabalhando seriamente, assim como tem muita gente pegando carona no mundo da capoeira. Mas eu creio que a gente está caminhando. Os mestres de verdade têm que passar para os seus discípulos, para os seus alunos, a maneira correta de se caminhar na capoeira. Muita gente com ego lá em cima, muita gente arrogante no mundo da capoeira e muitos mestres estão passando isso ainda. Quando isso tiver uma baixa, tenho certeza que a capoeira vai alcançar um patamar bem maior do que nós já estamos hoje. Nós já estamos longe, bem acima do que nós já fomos. Tenho certeza que quando as pessoas começarem a trabalhar com mais humildade, respeitando mais o próximo, a capoeira dará melhores frutos. Muito do que a gente perde na capoeira é em razão do egoísmo, da prepotência de várias pessoas . Eu prezo pelo cara que se dedica aos treinos tecnicamente, fisicamente e estuda um pouco da capoeira. E muita gente que reclama que a capoeira não dá nada, mais tarde vai ter um retorno. A capoeira é muito sincera com as pessoas. Se você trabalha pela capoeira, se você se dedica, se sacrifica, se você tiver paciência, com o tempo ela te dá um retorno. Agora se você quiser sugar dela e achar que ela vai te dar tudo numa questão de 2, 3 anos, aí você se decepciona com ela.

Contato:

https://www.facebook.com/mestreron?fref=ts




sexta-feira, 20 de março de 2015

E aí, qual a boa do final de semana?

Quinta a Domingo

Bruxelas/Bélgica


Sexta a Domingo

Cidade do México/México


Sábado

Almirante Tamandaré/PA




Florianópolis/SC



Rio de Janeiro/RJ


Araras/SP





segunda-feira, 16 de março de 2015

Mestre Caçapa tem seu dia D

O evento "Dia D do Capoeirista" lotou a Arena Jovelina Pérola Negra








No último final de semana a Associação de Capoeira Terranossa recebeu os convidados do evento "O DIA D DE UM CAPOEIRISTA", evento de formatura do Mestre Caçapa, realizado no Rio de Janeiro/RJ.





No sábado(14/03), as atividades ocorreram no Piscinão de Ramos. Os Mestres Paulão, Altair, Gegê e Montana, ambos do Rio de Janeiro, palestraram para os capoeiristas presentes. 


Os aulões ficaram por conta do Mestre Cid, presidente do Capoeira Terranossa, e do Professor Jabazinho, vindo de Porto Alegre especialmente para a ocasião. 



No domingo(15/03), a Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, recebeu mais de 60 mestres para confirmar a corda vermelha conferida ao agora mestre, Caçapa.





A cantora Nai Dias abriu a cerimônia com uma música do Mestre Toni Vargas, acompanhada pelo violonista Tacito Savoya. Uma pequena encenação mostrou a necessidade de união dos escravos para que a liberdade fosse conquistada. 



Aos 4 anos, Guilherme deu show ao lado de seu pai, Instrutor Sombra, cantando e tocando diante da plateia emocionada. Não é a primeira vez que o pequeno mostra sua desenvoltura com o berimbau e o canto. 

A roda de contramestres e mestrandos simbolizou a despedida da graduação para o começo de uma nova jornada, agora com a corda vermelha. 


Os mestres subiram ao palco para a entrega da tão esperada graduação. A corda passou de mão em mão como uma forma de simbolizar o consentimento e de passar axé ao novo mestre.






Guaracy Guedes, nome de batismo do Mestre Caçapa, completa 39 anos em alguns meses e tem uma trajetória bastante marcante na Capoeira. Ainda menino começou a treinar Capoeira Angola com o Mestre Brinco, que era patrão de sua mãe. Ao lado do Mestre Cid está há cerca de 18 anos. 

O blog Capoeira de Toda Maneira parabeniza o Mestre Caçapa e deseja ainda mais sucesso em sua caminhada.




 Fotos: Maíra Gomes, Monitora Zangada, Professor Mandinga e Instrutora Malagueta.

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