Mestre Toni Vargas/Imagem do Google |
Os portugueses chegaram aqui em 1500, mas, a colonização só teve início 16 anos depois.
No início os índios eram usados como mão de obra escrava, no entanto, essa pratica foi proibida pelo Marques de Pombal. Os índios eram considerados pouco aptos ao trabalho, porém, o fator mais relevante era o conhecimento do território, o que facilitava fugas. Também há relatos de ataques de ameríndios à vilas.
Alguns historiadores defendem que a questão determinante esteja ligada ao comércio escravista. Começava assim, no século XVI, com a produção canavieira, a escravidão dos negros no Brasil, prática já comum na Europa.
Os Negros eram trazidos do continente Africano nos porões do navios em condições desumanas de alimentação e higiene. O que muitas vezes causava a morte de parte da "carga". Os corpos eram jogados ao mar.
Tratados como mercadoria, os negros tinham valores diferentes de acordo com as condições de saúde e idade. Até o lugar de origem influenciava no preço a ser pago pelo escravo. Além disso, o dia-a dia dos escravos incluía de 14 a 16 horas de trabalhos forçados e sessões de castigos físicos. Vestiam trapos e se alimentavam no máximo duas vezes ao dia.
Dormiam em Senzalas, acorrentados e trancafiados, como forma de prevenir as fugas. Quando os escravos conseguiam driblar a vigilância dos feitores, fugiam para os Quilombos.
Os Quilombolas muitas vezes atacavam as fazendas e se tornavam um perigo para os senhores e seus capatazes. Por quase 300 anos essas praticas foram comuns e até consideradas normais.
Em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, foi extinto o tráfico negreiro. Pelo menos de acordo com a lei era isso que deveria ter acontecido.
Em 1871, foi declarada a Lei do ventre livre, que tornava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquela data.
Em 1885, foi aprovada a Lei Saraiva-Cotegipe, também conhecida como Lei dos Sexagenários, que alforriava os negros após os 60 anos.
Em 1886, o governo proíbe os castigos físicos aos escravos.
Em 13 de Maio de 1888, Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que concedia a liberdade total a todos os escravos.
A ideia de que a Princesa teria sido extremamente generosa em seu ato Abolicionista vem sendo questionada por muitos historiadores, que dão como certo o fato de que as rebeliões que aconteciam por todo o país ameaçavam a ordem imperial e escravista, tornando a escravidão inviável do ponto de vista econômico e político.
Todas as injustiças cometidas durante séculos de escravidão, não tiveram compensação com a Lei Áurea. Os negros, desamparados, sem estudo e sem emprego, passaram a viver a margem da sociedade. As mulheres negras continuavam a fazer serviços domésticos, com baixa remuneração. Devido a discriminação os homens negros que disputavam o serviço pesado com outros imigrantes não conseguiam trabalho.
Hoje, 123 anos depois da assinatura da Lei Áurea, ainda encontramos discriminação. Porém é uma discriminação velada, em forma de piadas racistas e sem graça. O negro ainda precisa de cotas pra ver assegurado seu direito ao ensino superior e muitas vezes é comum escutarmos histórias de negros que chegam ao sucesso profissional e tem questionadas as suas capacidades.
É muito triste que os homens brancos ainda gostem de brincar de raça superior, tal qual fez Hitler matando milhares de Judeus no Holocausto.
Somos todos iguais perante o Estado. Façamos nossos direitos serem cumpridos.
Fontes:
http://estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=23
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_%C3%81urea#A_Lei_.C3.81urea_perante_a_historiografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil#O_in.C3.ADcio_da_coloniza.C3.A7.C3.A3o_europeia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o
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